quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Estou de volta.

Sempre que eu me perco de mim, a primeira coisa que eu tento fazer (depois de chorar muito)  é olhar para onde eu estava antes do caos se instaurar. Confesso que por ser uma pessoa bastante sensível, minha mudança de sentimentos é constante, eu luto pra fincar os pés no chão mas a cabeça por vezes é avoada. Olhar pro passado me dá a referência que eu preciso pra me acalmar e voltar a respirar mais profundamente. 

Mas então, o que aconteceu?

Essa semana me peguei olhando coisas de 2013, 2012 e lá vai o trem. E o que era isso? Eu acho que era  busca por uma coisa que não existe mais e que dá muita saudade: a necessidade de não precisar dar opinião sobre nada e estar bem com isso. A gente era mais  tranquilo antes de 2013, né? Toda vez que estou muito esquisita, eu tendo a conectar o HD externo no meu pc e simplesmente me deixar viajar por tudo o que acontecia nesse tempinho despretensioso.
Tá, eu admito ... pode ser que isso seja só minha parte adulta que está confusa com os próximos passos da vida, mas dá um quentinho no coração viver um pouco do que foi o final da última década. E foi por isso que eu voltei, eu tenho a consciência de que aquela época nunca vai voltar, mas eu tenho a certeza de que é esse estilo de vida que quero viver: simples, tranquilo, sem impor nada a ninguém, respeitando quem eu sou e principalmente livre de culpa. 

Eu voltei porque tenho muita saudade do que é simples, voltei porque precisava falar (eu sempre preciso, aliás) e me sentia presa na própria timeline do facebook. Todo aquele tom pejorativo de debates infindáveis me cansa. É pura briga de ego, o tempo todo. Então eu me vi nesse espaço, sem pretensão de views, de seguidores, de seguimores, de tag pra marquinha mandar mimo (olha lá eu julgando as coleguinhas blogueiras). Eu quero falar de mim da forma mais pura que puder, sem medo. 

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